quinta-feira, 31 de maio de 2012

Quando chega um irmãozinho!


Imagine você mãe dentro do seu lar e de repente seu marido anuncia que vai trazer uma velha amiga da escola pra morar com vocês para sempre, mas diz pra você não se preocupar porque vai continuar amando-a e dando atenção para as duas. Que bela confusão, não é? Com seu filho também é assim, quando recebe a notícia de que vai chegar mais um filho, seu irmãozinho!

    Aqui vão algumas orientações:

    Dê a notícia da gravidez você mesma para seu filho não sentir-se excluído;
    Requisite a participação da criança dos preparativos do enxoval, quarto, ouvindo suas opiniões;
    Convide-a para acompanhá-la ao médico para um ultra-som, por exemplo, é a chance dele saber como tudo ocorreu quando ele estava na barriga da mamãe;
    Incentive as carícias se ele quiser, dizendo: “Seu irmão está se mexendo, com vontade de brincar com você;
    Estimule o convívio com outros adultos, antes do bebê nascer, para seu filho não achar que o irmãozinho está lhe afastando da sua mãe;
    Planeje o ingresso na escola, antes do bebê nascer para que não seja mais um motivo de sentimento de exclusão, pela chegada do intruso;
    Não comente o tempo todo sobre a gravidez, como se esse fosse o assunto principal na sua vida, deixe seu filho ter a iniciativa de fazer as perguntas.

    Durante a internação:

    Permita que seu filho escolha com quer ficar (se possível) nesse período – pai, avó, tia etc.;
    Se for alfabetizada deixe bilhetes ou cartões com mensagens carinhosas, se não for alfabetizada deixe desenhos com coração e saudades reforçando seu amor por ele;


    Quando voltar para casa:

    Deixe o marido ou outro parente entrar com o bebê ao colo, você entra livre pra ganhar um abraço do seu filho, e apresente para o bebê o irmão mais velho, que vai ser seu companheiro e lhe ensinar muitas coisas legais;
    Dedique um tempo só para você e seu filho mais velho sem a interrupção d bebê, pode ser assistir à TV juntos, um jogo, ou o café da manhã antes dele ir para a escola;
    Os familiares devem trazer algo para o irmão mais velho quando vierem visitar o bebê, e até dar uma atenção diferenciada, como um passeio, uma brincadeira, ou levá-lo pra dormir em suas casas.

Lembre-se: A experiência de ciúmes que seu filho vai viver com a chegada de um irmão, não precisa ser um transtorno emocional e familiar, e sim uma oportunidade de um grande aprendizado para seu filho e toda a família. Para você mãe, o desafio é maior, mas os benefícios também, por exemplo, se tornar mais intima e mais amada ainda pelo seu filho por presenteá-lo com um irmão.

Psicóloga Tabata Caffé





quinta-feira, 26 de abril de 2012

Receita - Bolo de Caneca

Para você: uma receitinha super rápida e fácil de fazer.
Em companhia dos filhos ou dos amigos, um momento especial e de muita descontração.


Um abraço e uma ótima semana!


Tabata Caffé




Ingredientes
- 3 colheres rasas de açúcar
- 3 colheres de chocolate em pó
- 4 colheres de farinha de trigo
- 1 ovo
- 3 colheres de óleo 
- 8 colheres de leite, 
- 1 colher de chá de fermento para bolos



Modo de preparo
- Misture bem  o açúcar, o chocolate em pó, a farinha de trigo, o ovo, o óleo e o leite.

- Por último,  dissolva o fermento em 1 dedinho de leite e bata bem até ele começar a crescer e ficar parecido com clara em neve.

- Misture o fermento ao restante da massa.

- Unte bem as suas canequinhas e coloque a massa até só a metade. 

- Agora é levar ao microondas. No meu, em temperatura máxima, foi preciso 2 minutos e estava lá meu bolo enorme, lindo e fofinho.

Rende 2 bolinhos.
obs: como a potência muda de aparelho para aparelho, o tempo de cozimento do seu bolinho pode mudar…e se ele ficar bom em cima, mas embaixo ainda cru, pode voltar com ele pro microondas e deixar mais um tempinho que ele assa! 

Sirva com um pouco de geleia ou com seu doce preferido.
Bom apetite!






DISLEXIA, as muitas faces de um problema de linguagem



Autoria: Clélia Argolo Estill  -Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica



—Meu filho foi mal alfabetizado? ele é disléxico?
—Dislexia é uma dificuldade de aprendizagem?
Problemas de aprendizagem são as múltiplas varetas de um amplo guarda-chuva. Dislexia é apenas uma  delas, mas muito especial.
É mais fácil conceituá-la  através do que  não  é   do que  defini-la   pelo  que é.
Com toda a certeza não é um problema de inteligência, tampouco uma deficiência visual ou auditiva, muito menos um problema afetivo-emocional.  Então  o que é ?
Dislexia  é  uma  dificuldade  específica de linguagem, que se apresenta na língua escrita.


A dislexia vai emergir nos momentos iniciais da aprendizagem da leitura e da escrita, mas  já se  encontrava subjacente a este  processo.
É uma dificuldade  específica nos processamentos da linguagem para reconhecer, reproduzir, identificar, associar e ordenar os sons e as formas das letras, organizando-os corretamente.
É certamente um modo peculiar de funcionamento dos centros neurológicos de linguagem. É frequente encontrar-se outras pessoas com dificuldades semelhantes nas histórias familiares.
Dislexia , não  é  culpa  de  ninguém, nasce -se  assim.
O importante é aceitar a dislexia como uma dificuldade de linguagem que deve ser tratada  por profissionais  especializados. As escolas  podem acolher os alunos com dislexia, sem modificar os seus projetos pedagógicos curriculares. Procedimentos didáticos adequados possibilitam ao aluno vir a desenvolver todas as suas aptidões, que são múltiplas. Vale relembrar que os disléxicos estão em boa companhia junto a Leonardo da Vinci e Tom Cruise, Einstein e Nelson Rockefeller, Hans Christian Andersen e Agatha Christie, entre muitos outros.
O bom desempenho na leitura provém do equilíbrio entre o desenvolvimento das operações da leitura, decodificação e compreensão, interagindo com os estágios de desenvolvimento do pensamento e da linguagem. É necessário não esquecer a importância dos vínculos afetivos estabelecidos com a aprendizagem. Bons ou maus vínculos são preditivos de sucesso ou fracasso, nesta   jornada.


O sucesso da  operação  inicial de leitura, a decodificação, vai depender da habilidade linguística para  transformar um sinal escrito, a  letra, num sinal sonoro, o som, e vice-versa.
Associar letras e sons correspondentes, organizar, sequenciar e encadear esta corrente sonora, é o caminho percorrido para se apreender a palavra escrita.
Aqui  mora  a  dificuldade do disléxico.
Quanto  mais  a  leitura  e  escrita, são  necessárias na vida escolar, mais a dislexia se revela, sendo  confundida, muitas vezes, com problemas gerais de aprendizagem.
As pessoas com dislexia tem dificuldades de aprendizagem, porque tem dificuldades específicas de  linguagem, não  por dificuldades  emocionais, lógico-operatórias ou sócio-culturais.
As dificuldades de aprendizagem, presentes na dislexia, são alterações decorrentes
das dificuldades específicas no processamento linguístico, que tem a leitura e a escrita como suas ferramentas principais.
O valor da intervenção precoce, no caso de suspeitarmos da presença de fatores disléxicos, fala por si mesma, mas só podemos considerar que alguém é disléxico, após dois anos de vivências leitoras. Antes deste período podemos detectar "dificuldades ou transtornos de leitura", que já necessitam de cuidados especiais, numa postura preventiva.
Há muitos sinais, visíveis nos comportamentos e nos cadernos das crianças, que podem auxiliar aos pais e educadores a identificar precocemente alguns dos sinais preditivos de dislexia. A dislexia pode estar associada à quadros de déficit de atenção (DDA), mas nem todo o déficit de atenção é acompanhado de dislexia. 


Citamos algumas dificuldades, tais como:
- demora nas aquisições e desenvolvimento da linguagem oral; dificuldades de expressão e compreensão; alterações persistentes na fala;
- copiar e escrever números e letras inadequadamente;
-dificuldade para organizar-se no tempo, reconhecer as horas, dias da semana e meses do ano;
- dificuldades para organizar sequências espaciais e temporais, ordenar as letras do alfabeto, sílabas em palavras longas, seqüências de fatos ;
-pouco tempo de atenção nas atividades, ainda que sejam muito interessantes;
-dificuldade em memorizar fatos recentes - números de telefones e recados, por exemplo;
- severas dificuldades para organizar a agenda escolar ou da rotina diária;
-dificuldade em participar de brincadeiras coletivas;
-pouco interesse em livros impressos e escutar histórias;


É preciso ter uma especial atenção com as crianças que gostam de conversar, são curiosas, entendem e falam bem, mas  aparentam desinteresse em ler e escrever.  
Vale a pena, no caso de crianças leitoras, oferecer um mesmo problema matemático, escrito e oral, e comparar as respostas. Frequentemente encontramos respostas diferentes, corretas na questão oral e incorreta na mesma questão escrita.
A mesma criança que parece não saber resolver um problema matemático por escrito, poderá ter um desempenho surpreendente quando o mesmo problema lhe é apresentado oralmente. Esta situação exemplifica como podemos confundir os sinais - a dificuldade não é na aprendizagem da matemática, mas na leitura.
A pessoa com dislexia não mereceria ser atendida na vida escolar através de seus melhores canais de comunicação— a linguagem oral antecedendo a linguagem
escrita  ?  É um caso a pensar …
Mas a dislexia não é privilégio das crianças recém alfabetizadas, ou que estão na 1ª/2ª séries.
Há crianças que apesar de todas estas dificuldades, conseguem aprender a ler mas vão carregando a sua dislexia camuflada.
Estas crianças, incompreendidas em suas dificuldades, muitas vezes são vistas como desinteressadas, e cobradas com quantias que não têm como pagar. É quando podem surgir as reações de apatia ou revolta.
Sempre nos dão sinais, é só seguir as pistas para melhor compreendê-los:
-dificuldades nas aquisições lingüísticas: dificuldades em reconhecer rimas e aliterações; vocabulário reduzido; construções  gramáticais inadequadas, severa dificuldade para entender as palavras pelo seu significado ;
-dificuldade em fazer cópias, trabalhos e agendas incompletas;
-dificuldade na leitura, lê mas não entende o que leu;
-importantes dificuldades de organização sequencial tempo-espacial; seqüências e rotinas diárias;
-dificuldades em matemática, cálculos e desenhos geométricos;
-grande dificuldade para organizar-se em suas tarefas de vida diária;
-especial dificuldade para aprender uma segunda língua;
-confusões de orientação, trabalhar com dicionários e mapas é mais um complicador.
- alterações de comportamento - agressividade, desinterêsse, baixa auto-estima e até mesmo condutas opositivas-desafiadoras.


Enfim, o disléxico não identificado, pode reagir a tantos obstáculos com comportamentos inadequados, que complicam ainda mais a  sua  vida.
Mesmo dando tantas pistas, o disléxico pode não ser reconhecido como tal e chegar à vida adulta carregando frustrações que o impedem de tomar conhecimento de suas habilidades, que certamente são muitas.
Felizmente já existem profissionais que estão atentos aos problemas da dislexia e tentando vir ao encontro desta população desassistida, através de associações, com objetivo de ampliar as pesquisas, estudos e oferecer apoio às famílias, escolas e profissionais que atuam junto à estas pessoas portadoras de dificuldades específicas de linguagem escrita - a dislexia.
Importante é pensar a dislexia como uma modalidade peculiar de processamento da linguagem, o que vem sendo cada vez mais pesquisado pelas ciências neuro-cognitivas, tendo a linguagem como vetor.
A pessoa com dislexia, ou com fatores disléxicos, mereceria ser examinada e  acompanhada por profissionais especializados em linguagem, para que não venham a ser confundidos os sintomas de distúrbios na linguagem com distúrbios de aprendizagem.
Vale  lembrar —alguém não é apenas a dificuldade que apresenta, esta é só um detalhe de uma paisagem, rica, complexa e bela.


Clélia Argolo Estill
—Vice-presidente da AND - Associação Nacional de Dislexia
— Ex-membro do Conselho Científico da ABPP -RJ
-       Associação Brasileira de Psicopedagogia - Rio de Janeiro

Observação: este artigo foi publicado no jornal "OGlobo" - Jornal da Família

domingo, 20 de fevereiro de 2011

NEURÓBICA


O neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de neuróbica, ou seja, uma ginástica específica para o cérebro.

A neuróbica consiste na inversão da ordem de alguns movimentos comuns em nosso dia a dia, alterando nossa forma de percepção, sem, contudo, ter que modificar nossa rotina. O objetivo é executar de forma consciente as ações que levam às reações emocionais e cerebrais

A neuróbica não vai lhe devolver o cérebro dos vinte anos, mas pode ajudá-lo a acessar o seu arquivo de memórias. Não dá para aumentar nossa capacidade cerebral, o que acontece é que com os exercícios você consegue ativar áreas do seu cérebro que deixou de usar por falta de treino.

"Você só estimula o cérebro se o exercita, por isso quem sempre esteve atento a esta questão terá menos problemas de saúde cerebral, como demência e doenças cognitivas, como Alzheimer".

21 DICAS PARA VOCÊ MONTAR SEU TREINO

O desafio da neuróbica é fazer tudo aquilo que contraria ações automáticas,
obrigando o cérebro a um trabalho adicional, por isso:

1-Use o relógio de pulso no braço direito;

2-Ande pela casa de trás para frente;

3-Vista-se de olhos fechados;

4-Estimule o paladar, coma comidas diferentes;

5-Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado;

6-Veja as horas num espelho;

7-Troque o mouse do computador de lado;

8-Escreva ou escove os dentes utilizando a mão esquerda - ou a direita, se for canhoto;

9-Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual;

10-Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro;

11-Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado;

12-Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais subtis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef;


13-Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os;

14-Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras;

15-Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes.

16-Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu;

17-Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos;

18-Recorrendo a um dicionário aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver;

19-Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar;

20-Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra;

21-A proposta é mudar o comportamento rotineiro. Tente, faça alguma atividade diferente com seu outro lado do corpo e estimule o seu cérebro. Se você é destro, que tal escrever com a outra mão?


HÁBITOS SAUDÁVEIS

Outra atitude indispensável para manter a memória sempre afiada, é prestar atenção na qualidade de vida. O neurologista Ivan Okamoto sugere um estilo de vida mais tranquilo, com alimentação balanceada, sem vícios e com a prática regular de exercícios físicos para manter o corpo e a mente saudáveis.
A melhor maneira de manter a memória em dia é cuidar da saúde, por isso é importante evitar cigarro e bebidas alcoólicas, seguir uma dieta equilibrada, praticar exercícios e exercitar o cérebro. Manter a atividade mental, seja trabalhando ou participando de alguma atividade em grupo, ajuda a elevar a autoestima e deixar a memória a todo vapor.

 Conversar com amigos sobre livros, filmes e reportagens desenvolve a associação livre, aumenta a memória e aguça a análise crítica. Você vai sentir-se mais culto e a autoestima aumentado trará mais segurança para obter sucesso em todos os setores de sua vida. Pratique!

Ah! Fazer terapia também desenvolve todas essas habilidades cognitivas além de tratar as dificuldades emocionais. Você sempre sai mais inteligente do que entrou quando termina uma psicoterapia, além de mais feliz, é claro!

Psicóloga Tabata Caffé.

CARACTERÍSTICAS VISÍVEIS DO TDA - TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO NOS ADULTOS


A Desatenção ou Tendência à Distração se apresenta da seguinte forma:   
                     
- Dificuldade em prestar atenção à detalhes ou errar por descuido em atividades escolares, acadêmicas e profissionais;
- Dificuldade de manter a atenção em atividades que parecem exigir demais, que de cara parecem difíceis ou que não despertem interesse. Atividades que precisam ser feitas independente de a pessoa gostar ou querer fazer;
- Parecer não escutar quando lhe dirigem a palavra;
- Não seguir instruções e não terminar o que começa (atividades profissionais, domésticas, escolares, acadêmicas.);
- Dificuldade em organizar atividades e tarefas;
- Evitar ou relutar em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante;
- Perder objetos necessários para tarefas e atividades;
- Ser facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa e apresentar esquecimento em atividades diárias;

A Hiperatividade se manifesta através dos seguintes sintomas:

- Agitar as mãos ou pés e remexer-se na cadeira;
- Levantar-se em situações onde deveria permanecer sentado;
- Tamborilar os dedos na mesa;
- Falar e gesticular em demasia;
- Dificuldade em envolver-se silenciosamente em atividades de lazer.

A Impulsividade pode se apresentar da seguinte forma:
- Terminar as frases dos outros;
- Monopolizar a conversa;
- Ser constantemente o centro das atenções;
- Dificuldade em esperar sua vez;
- Dificuldade em ser paciente diante de situações em que não tem controle;
- Impulsividade na infância pode se manifestar na idade adulta na forma de compulsão. Gastar ou comer excessivamente;
- Falta de planejamento;
- Dificuldade em pensar a médio e longo prazo.

É importante lembrar que essas características podem ser apresentadas por todo mundo em diversos momentos da vida, logo é importantíssimo que não se faça um auto-diagnóstico e sim, que se procure um profissional especializado. Fatores como a duração dos sintomas de TDA/H, a freqüência e a intensidade dos sintomas, a persistência destes e o prejuízo que eles causam são fatores essenciais na hora do diagnóstico e só profissionais qualificados possuem as ferramentas de investigação adequadas para este trabalho.

Psicóloga Tabata Caffé

DICAS PARA RESOLVER DILEMAS (por Roberto Shinyashiki)

- Duas pessoas podem viver juntas numa relação construtiva e amorosa, apesar de serem diferentes.

- A individualidade pode ser preservada, ao mesmo tempo em que a relação é construída.

- Acreditamos que a mulher antes de tudo é uma mulher.

- Acreditamos que o homem antes de tudo é um homem.

- Um homem e uma mulher podem confiar um no outro.

- Todos os seres humanos tem direito a cometer enganos e aprender com eles.

- Uma relação pode acabar e, ainda assim, continuar havendo compreensão e respeito mútuo.

- Um homem e uma mulher podem encontrar,  juntos, suas próprias soluções.

- O ser humano não pode ser uma fome sem alimento, uma sede sem água, uma pergunta sem resposta, uma vida sem amor.

- Um ser humano só é livre quando ama.

- Amar alguém é chamá-lo para vida e exercer o próprio ato de estar vivo.

- A família pode ser um espaço aconchegante e cheio de estímulos para o crescimento.

- Uma mulher e um homem podem ter sucesso profissional, festejar juntos e continuar românticos.

    AMAR PODE DAR CERTO!

Se você é um fã da relação a dois e da vida de casal, mas anda fazendo muita coisa errada dificultando o sucesso dessa experiência, procure uma orientação profissional, rápido!

Psicóloga Tabata Caffé 


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

TRATAMENTO DA FOBIA SOCIAL

     Atualmente os pesquisadores e clínicos têm focalizado sua atenção sobre o tratamento com a terapia cognitivo-comportamental e a farmacoterapia na fobia social (Liebowitz, 1999). Os inibidores seletivos de recaptação de serotonina vêm constituindo-se como uma das principais intervenções farmacológicas na fobia social (Schneider, 1995). 
   Em relação à terapia cognitivo-comportamental da fobia social, as principais técnicas que vêm sendo pesquisadas são a exposição, reestruturação cognitiva, técnicas de relaxamento e treino de habilidades sociais (Heimberg, 2001; Lincoln, Rief, Hahlweg, Frank, Schroeber & Fiegenbaum, 2003). Muitas destas técnicas cognitivas e comportamentais derivam de modelos psicológicos e biológicos dos transtornos de ansiedade.

Treinamento de habilidades sociais

Segundo Argyle, Bryant e Trower (1974), as mais comuns técnicas usadas no treinamento de habilidades sociais são a modelagem pelo terapeuta, ensaio comportamental, reforçamento social e o treinamento realizado fora da sessão (tarefas de casa). Os estudos que investigaram os efeitos desta técnica relataram uma superioridade dela em relação ao placebo e à ausência de tratamento (Argyle, Bryant & Trower, 1974; Falloon, Lindley & McDonald, 1977). Comparações com outras técnicas de tratamento, não-farmacológicas, da fobia social não forneceram resultados consistentes (Shaw, 1979; Van Dam-Baggen & Kraaimaat, 2000). O uso de técnicas de treinamento de habilidades sociais tem sido recomendado para todos os pacientes com fobia social, quer manifestem déficits de habilidades sociais quer não, pois este recurso tem se mostrado bastante eficaz em reduzir a ansiedade no confronto interpessoal (Curran, 1982; Heimberg, Juster, Hope & Mattia, 1995; Lincoln & cols., 2003).

Exposição

Exposição requer que o paciente imagine (exposição na imaginação) ou confronte realmente (exposição ao vivo) os estímulos temidos. O primeiro passo é construir junto com o paciente uma lista das situações temidas, do item que causa menos ansiedade ao que causa mais ansiedade e desconforto (Wolpe, 1973). 
As principais situações no tratamento da fobia social são falar diante de um grande público, comer e beber em público, conversar com outras pessoas, etc. (Lincoln & cols., 2003; Mersch, 1995). Nos estágios iniciais do tratamento com exposição, as situações são enfrentadas na companhia do terapeuta, até que possa ocorrer a habituação da ansiedade no item da hierarquia que está sendo confrontado. 
Após a exposição repetida e prolongada e quando a situação não eliciar mais altos níveis de ansiedade e desconforto, passa-se ao próximo item da lista de situações problemáticas. O processo continua até o paciente poder enfrentar todos os itens da hierarquia com significativa redução da ansiedade e do desconforto. 
Diversos estudos demonstraram a clara eficácia da exposição no tratamento da fobia social (Fava, Grand, Rafanelli, Conti & Belluard, 2001; Heimberg, Dodge & Hope, 1990; Lincoln & cols., 2003; Mattick, Peters & Clarke, 1989; Mattick & Peters, 1988; Mersch, 1995; Newman, Hofmann, Trabert, Roth & Taylor, 1994; Shaw, 1979).

Psicóloga Tabata Caffé