Evitar uma explosão, com muita calma resolver uma situação conflitante.
Com argumentos bons não precisa gritar, porque é menos ouvido quem grita.
Os argumentos e a razão falam por si.
Dialogar sempre e nunca discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um vencido, no diálogo não. Se o diálogo caminhar para discussão, permita que o outro vença, para que acabe logo. É preciso que o casal tenha a determinação de não provocar brigas; perder uma discussão pode ser um ato de perseverança e de amor.
Toda boa crítica tem o objetivo de somar e não de dividir. Principalmente se for construtiva: amorosa, sem acusações e condenações.
Uma dica, sempre apresente duas qualidades antes de mostrar um defeito.
Quando acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo eles de volta, e não deixando que ela se esqueça deles e não queremos isto para a pessoa amada. Tomar muito cuidado para que isto não ocorra nos momentos de discussão, porque tudo vem à tona em termos de ofensas, mágoas e dolorosas feridas. Portanto, para viver um casamento é preciso haver a paz, com maturidade.
A felicidade nasce de pequenas coisas. É muito triste a falta de atenção para com o cônjuge e demonstrar desprezo para com o outro.
Nunca deixar acumular problema sobre problema sem resultado. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem atenção e coragem para que sejam solucionados.
Todos conhecemos gestos e palavras de ternura, mas nos esquecemos de demonstrar. Amar o outro é preciso, e mais importante demonstrar e dizer com palavras. Nas mulheres, isto tem um efeito extraordinário, é um elixir para seu estado de bem estar. Os homens têm dificuldade neste aspecto, alguns por problemas de educação e a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância. São três palavrinhas: eu te amo, ditas com carinho toda vez que receber uma atitude edificante do outro.
Uma pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta, consigo mesma e com o outro. Quando erramos há apenas uma alternativa honesta: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repetir. Isto é ser humilde. Os nossos erros e quedas são alavancas para o nosso amadurecimento e crescimento. Existe nobreza em pedir perdão!
Ninguém briga sozinho, tentar a conciliação de uma discussão é uma iniciativa com gesto de valor, maturidade e amor. Às vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao outro. Outras vezes será por um abraço carinhoso, ou por uma palavra amiga.
Quando acontece algo errado, tentamos desabafar nas pessoas que nada têm a ver com o problema que nos afetou. Às vezes são os filhos que apanham do pai que chega em casa nervoso e exausto; outras vezes é a esposa ou o marido que se agridem um ao outro com queixas, exigências e ofensas, sem nada ter a ver com o problema em si.
Redobrar a atenção com os familiares, pois, normalmente são eles que sofrem as consequências de nossa falta de tino: os filhos, a esposa, o esposo, são os que merecem o nosso verdadeiro amor e todo nosso coração.
Fonte: livro FAMÍLIA, SANTUÁRIO DA VIDA
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