sábado, 22 de janeiro de 2011

Birra – O que fazer?

Por volta dos dois anos de idade, as crianças normalmente adotam um comportamento de birra sempre que são contrariadas em seus desejos. Atiram-se no chão quando não são atendidas e, entre contorções, choros e gritos, o conflito está armado. Agem dessa forma tanto nas situações mais banais como nas mais importantes, sem critérios de prioridade na realização dos seus desejos. Basta terem uma vontade que lutam ferozmente para vê-la atendida. Os pais assistem a tudo atônitos ou irritados.
            Com freqüência se perguntam onde foi que erraram para que o anjinho de um ano se transformasse em um ditadorzinho aos dois. “O que aconteceu com meu filhinho?” Nada de anormal! Ele simplesmente está crescendo, desenvolvendo sua individualidade e percebendo-se um pessoa distinta da sua mãe, com vontade e poderes próprios . É uma fase transitória, ele só está testando os limites e autoridade dos pais desafiando as ordens recebidas, esta fase de auto-afirmação termina por volta dos quatro anos. Não se apavore!   
            Enquanto esses anos não passam, eis algumas sugestões para evitar a birra.
      Guarde objetos de estimação por um tempo determinado. Manipular tudo o que está a seu alcance significa aprender. De preferência objetos que não se partam e que não a firam. Tirando do alcance da criança você vai proteger os bibelôs da casa e objetos de estimação.
     •Preparar uma gaveta repleta de objetos diferentes que ela possa manipular. Pode ser na cozinha ou na estante da sala. Só para a criança ter o gostinho de mexer no que não é dela, nesta fase que ainda não assimila bem as regras e que a exploração é fundamental.
    •Respeite seu ritmo biológico. O melhor é lidar com a criança depois que ela durma, coma, descanse ou se acalme, para depois lhe requisitar o que for necessário.
     Dê atenção àqueles comportamentos desejáveis. Muitas vezes os pais pelo ritmo estressante dos dias atuais, só observam as atitudes negativas. Precisamos dar atenção aos acertos e reforçá-los. A criança acaba entendendo que só é notada quando faz uma “cena” e não por algo bom e simples.
    •Sempre dê atenção ao seu filho quando ele requisitar no primeiro momento, para não ter que fazê-lo quando você sentir-se coagido.
     •Não deixe de elogiá-lo cada vez que ele apresentar um progresso.
     Dê carinho, seja agradável e divertido.

Psicóloga Tabata Caffé

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